Recife 500 anos convida a população ao planejamento engajado
3 de setembro de 2015 |
|
Foi oficialmente lançado, no dia 1º de setembro, o Projeto Recife 500 Anos, que tem como principal objetivo a construção de um Plano Estratégico de Desenvolvimento de médio e longo prazos para a capital pernambucana. Partindo de uma recomendação feita pelo CAU/PE ainda em 2012, quando o Conselho apontou para os então candidatos a prefeito cinco eixos estratégicos para a cidade, a Prefeitura toma como referência o ano do aniversário de 500 anos da cidade, em 2037, para estabelecer metas e ações. Em apresentação realizada no auditório do Banco Central, a iniciativa foi apresentada como ferramenta de engajamento social.
Na ocasião, foram expostas a metodologia de elaboração e os canais de participação popular – o site do projeto foi colocado no ar e conta com uma pesquisa que ajudará na elaboração de propostas. Contratado para conduzir a elaboração do projeto, o consultor Alexandre Mattos, diretor da Macroplan, apresentou um breve diagnóstico da cidade, com seus gargalos e potencialidades. Para ele, as áreas em que o Recife precisa dar grandes saltos: salto social via educação em todos os níveis; salto econômico para serviços avançados; salto de qualidade urbana e de mobilidade; salto de sustentabilidade via o Rio Capibaribe.
“O Recife vai ser a primeira capital do país a completar 500 anos e há muito o que ser resolvido até lá. As demandas sociais, econômicas e urbanísticas andam de mãos dadas e representam desafios, mas também oportunidades. Essa é a hora de encará-las”, pontuou o presidente do CAU/PE, Roberto Montezuma, que esteve presente ao evento. Segundo ele, o objetivo maior deverá ser a construção de um plano de ação integrado não apenas no território da capital, mas também considerando a dimensão metropolitana que ela apresenta.
EM DOZE MESES – Executada pela Agência Recife para Inovação e Estratégia (A.R.I.E.S.), o Recife 500 anos será elaborado em quatro etapas: Mobilização e Articulação; Definição dos Objetivos e Metas; Desenvolvimento da Carteira de Projetos Estratégicos e do Plano de Investimento; e a Consolidação do Plano com a elaboração dos Cadernos Técnicos. Serão três meses destinados a cada uma dessas etapas delas. A ideia, contudo, é que o plano seja revisitado e revisado sistematicamente.