CAU/BR reforça acordos com entidades internacionais
9 de julho de 2015 |
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Os memorandos de entendimento assinados entre o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e entidades internacionais pode trazer bons frutos para projetos na área de educação e ensino de arquitetura e urbanismo. Em contato com entidades dos Estados Unidos – o Instituto Americano de Arquitetura (AIA), o Programa Nacional de Acreditação de Arquitetura (NAAB) e o Conselho Nacional de Registro de Programas de Arquitetura (NCARB) -, o conselheiro federal por Pernambuco, Fernando Diniz, que é coordenador da Comissão de Relações Internacionais do CAU/BR, revela possibilidades parcerias em programas bilaterais de acreditação, residência técnica, educação continuada e de relação dos arquitetos com a sociedade.
De acordo com Fernando Diniz, a interlocução foi positiva para realizar a manutenção do diálogo do CAU/BR com instituições de renome internacional, intensificando os esforços da entidade em se articular para melhorar a qualidade da formação dos arquitetos e urbanistas brasileiros. “Na visita deste ano aos Estados Unidos, aproveitamos para discutir novas formas de engajamento entre o Conselho e essas instituições. Conhecemos melhor os programas ofertados por eles e apresentamos os avanços das ações do CAU. Assim, veremos como ambos os lados podem se beneficiar”, conta o conselheiro, revelando que houve interesse por parte dos americanos em conhecer melhor o Siccau.
Diniz afirma que essa interação com outros países, iniciada há dois anos, vem ganhando cada vez mais amplitude. Em 2013, foi assinado pela primeira vez um protocolo internacional, com a Ordem dos Arquitectos de Portugal (OAP), visando a aproximação de instituições de ensino dos dois países. Em 2014, surgiram dois novos acordos, já com o AIA, o NCARB e o NAAB – sobre fiscalização comum para profissionais brasileiros e norte-americanos em atividade nos EUA ou no Brasil e cooperação para melhorar a qualidade de ensino. Em 2015, os memorandos trazem ainda mais benefícios, abrindo portas para programas de acreditação, design assistido e residência técnica, o que já representa um avanço.
O conselheiro afirma que os benefícios podem ser alcançados a longo prazo, mas defende a execução com celeridade. “Ainda temos muito a aprofundar, porque alguns projetos americanos dificilmente se adaptariam à nossa realidade, devido às diferenças entre os dois países. Temos que ver cada ponto isoladamente, com calma, e ver onde podemos participar”, diz, ressaltando que as oportunidades são bem-vindas para melhorar a relação entre arquitetura e sociedade. “Queremos fazer com que a população de uma forma geral entenda mais sobre arquitetura e urbanismo, e, consequentemente, sobre o papel do CAU”, pontua Fernando.