A arquiteta e urbanista é agente de mudanças e de transformação
7 de março de 2021 |
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Trabalhar com muita paixão e uma boa pitada de ousadia faz parte da vida da arquiteta e urbanista Celia Maria Medicis Maranhão de Queiroz Campos, que desde sempre soube o que é ser múltipla. No dia-a-dia, sempre buscou compatibilizar os muitos papéis exercidos pelas mulheres, no caso dela o de mãe, dona de casa, avó, professora e gestora.
Essa pluralidade acumulou experiências que, em um olhar mais amplo para a realidade feminina, avalia Célia, exemplifica avanços gerais, no exercício da cidadania, na participação social e no mercado de trabalho, conectando-as a algumas habilidades inerentes ao gênero, como capacidade de ouvir, de se colocar no lugar do outro, de negociar, entre outras.
Sempre com o mesmo entusiasmo que a levou a escolher a profissão, Célia Campos atuou por quase 30 anos como professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE e encontrou uma nova paixão: a preservação do Patrimônio Cultural, trabalhando na gestão pública do setor há alguns bons anos.
Para ela, a mulher arquiteta e urbanista se destaca pela sensibilidade, exercendo a profissão como agente de mudanças e de transformação social, “tão necessária à promoção de igualdade de gênero, desenvolvimento sustentável e inclusão social”, completa.
Com o atual cenário de crescimento do percentual de mulheres graduadas em Arquitetura e Urbanismo, ela vê o futuro com otimismo e esperança, a partir de uma maior participação das mulheres. “Tanto na prática profissional como também uma maior contribuição para a melhoria da qualidade de vida e da dinâmica social, cultural, ambiental e urbana das nossas cidades, sempre com foco na valorização de nossa identidade e preservação do patrimônio cultural”, finalizou.