O olhar feminino às margens do Rio São Francisco
8 de março de 2019 |
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Se tem algo que direciona a vida da arquiteta e urbanista Karla Rivas é o poder da reinvenção. Sua atuação profissional foi sempre pautada pela busca do novo, mesmo que isso tenha exigido a superação de obstáculos, preconceitos e até seus limites que imaginava existir.
Foi assim que aceitou o convite para executar um grande projeto de arquitetura hospitalar, na Região do São Francisco, pouco depois do nascimento do seu filho, após uma gravidez vitoriosa aos mais de 40 anos. “Às vezes a gente acha que não consegue, mas nos reinventamos e alcançamos aquilo que desejamos”, ensina Karla.
Nascida na capital pernambucana, passou a infância em São Paulo, a adolescência em Petrolina e voltou ao Recife para cursar arquitetura, um sonho de vida, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atuou em escritórios, mas a busca pela reinvenção, sempre presente, abriu espaço para que trocasse o Recife por Petrolina, no Sertão pernambucano, em 1993, ampliando sua atuação a novas áreas, inclusive com projetos realizados em outros países, como na Espanha.
Essa inquietude lhe permitiu, também, estar sempre conectada a situações de desafios, nas quais o preconceito não encontrou vez, nem voz. Exatamente com essa visão, a arquiteta celebra o Dia Internacional da Mulher como marco de conquistas e avanço das profissionais, que vêm lutando para garantir seu lugar no mercado, com muito trabalho e dedicação.