Internacionalização demanda atenção à legislação de cada país
8 de agosto de 2018 |
Conhecer a fundo as regras do país para o qual se quer exportar serviços, fazer uma análise criteriosa das potencialidades do mercado e registrar cada detalhe nos órgãos responsáveis. Essas foram algumas dicas compartilhadas durante a Capacitação para o Mercado Exterior promovida pelo Conselho na última quarta-feira (8). Com recorde de inscritos em todo o país, o evento reuniu cerca de 120 arquitetos e urbanistas pernambucanos no auditório do Sebrae, na Ilha do Leite.
Durante uma tarde, os profissionais puderam se informar e tirar dúvidas sobre os caminhos a serem percorridos para conquistar mercados fora do País. “O Brasil é grande, mas nós estamos aptos a projetar em mais áreas e países”, lembrou o presidente do CAU/PE, Rafael Amaral Tenório, na abertura do evento.
Para falar das ações que o CAU/BR tem feito para estreitar laços com outros países do mundo, estiveram presentes o conselheiro federal pelo Espírito Santo e integrante da Comissão de Relações Internacionais (CRI) Eduardo Pasquinelli Rocio, que lembrou os acordos de cooperação já firmados nos últimos anos com países como Estados Unidos, Portugal e Inglaterra. Também falou sobre o assunto o analista técnico da CRI Paul Ehrat, destacando a importância do Registro de Responsabilidade Técnica, da atenção às leis de cada país, bem como das similitudes do Código de Ética Profissional do Brasil com os de outros países.
Na ocasião, foi também apresentado o projeto Built by Brasil, fruto de parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) com a Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA), instituições representadas respectivamente pelos gestores Emanuel Figueira Júnior e Pedro Souza. “Buscamos construir um ambiente favorável ao desenvolvimento de uma cultura exportadora para a arquitetura brasileira, por isso é tão importante divulgar a iniciativa”, comentou Pedro Souza.
Por fim, o coordenador-geral de Tecnologia da Informação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ERxterior (MDIC), Rafael Moreira, trouxe um cenário macroeconômico em que destacou a contribuição do setor de serviços. “Acredito que internacionalizar serviços é sim uma saída para desenvolver o País”, concluiu.
“A Capacitação para o Mercado Exterior” foi bom, dentro das limitações do tempo, do material e das apresentações, um tema tão amplo e relevante mereceria ser mais apurado.
Importante a parceria com o SEBRAE, e que outras aconteçam, haja vista que somos mais de 160.000 arquitetos em um pais onde mais de 85% das obras são realizadas sem a sua participação, segundo informações do próprio CAU, nesse cenário, é extremamente relevante “A Capacitação para o Mercado Interior”.