Ética, Resolução 51 e CSC pautam o Fórum de Presidentes no Recife
8 de agosto de 2015 |
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Presidentes e representantes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo em 23 unidades federativas do país estiveram reunidos entre os dias 06 e 07 de agosto no Museu da Cidade do Recife, em Pernambuco. Durante dois dias de intenso debate, os presentes compartilharam experiências e questionamentos sobre exercício profissional, Resolução no 51 e o Centro de Serviço Compartilhado. A partir do encontro, será produzida a Carta do Recife, documento que compilará os principais temas discutidos.
O encontro teve início com palestra do conselheiro do CAU/PE Jório Cruz sobre o Estatuto da Metrópole. Em seguida, após apresentação sobre a imagem que a sociedade tem dos arquitetos e urbanistas, a discussão girou em torno de especificidades do exercício profissional, de normas legais e do Código de Ética.
Já no segundo dia, a Resolução no 51 do CAU/BR pautou os debates. Com base nas diretrizes curriculares dos cursos de arquitetura e urbanismo, a norma discorre sobre as atribuições privativas da profissão. Na etapa final do Fórum, o coordenador da comissão de finanças do CAU/BR, Anderson Fioretti, apresentou um balanço orçamentário do CSC, detalhando projeções de receita e despesas do CAU em 2015 e soluções para questões do âmbito e lançando ainda proposta de adaptação do sistema. “No início, tínhamos condições precárias, e deveríamos ter um sistema robusto capaz de emitir documentos como RRT, licença para o profissional, entre outros. E tendência agora é evoluir”, defendeu. A conversa também discutiu outros sistemas como RIA, PDTI e IGeo.
Presente nos dois dias do encontro, o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, destacou o Fórum como um espaço de busca pela convergência de entendimentos. “É o momento em que os executivos da instituição têm a chance de compartilhar experiências e opiniões sobre tudo o que temos feito”, pontuou. Para o presidente do CAU/PE e anfitrião do encontro, Roberto Montezuma, o Fórum tem amadurecido ao longo dos últimos três anos “Esses espaços de debate são fundamentais para que construamos aspectos conceituais do nosso Conselho. Nossa atuação precisa ser estratégica. Precisamos entender as cidades, as pessoas, explicar, orientar”, opinou.
PLEITO BAIANO – Antes de concluir as atividades, o Fórum recebeu ainda um pleito do CAU/BA. Segundo o presidente da instituição, Guivaldo D’Alexandria Baptista, a cidade de Salvador vem sofrendo depredação de seu centro histórico, com quase uma centena de demolições de prédios antigos autorizados pelo próprio Iphan. Guivaldo sugeriu a realização de moção de denúncia desses atos à Unesco, solicitando que o sítio histórico da capital soteropolitana tenha mais preservação e que, possivelmente, possa ser incluída na lista de patrimônios mundiais. Os presentes aceitaram por unanimidade participar do documento, que foi assinado ao término do Fórum por todos.
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