Conselho contabiliza conquistas no seu primeiro ano de atividades
25 de abril de 2013 |
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O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE) completou, nesta quarta-feira (24), seu primeiro ano de funcionamento. Fruto de 50 anos de lutas, a entidade já coleciona conquistas ao exercer o papel de representar e regulamentar a atividade da categoria. Com uma característica peculiar entre as autarquias federais que regem as profissões no país, o CAU/PE definiu como estratégia de atuação ir além dessa missão e se propôs a atuar como protagonista do debate sobre o fazer arquitetura e urbanismo. Hoje já são quase 4 mil arquitetos representados e mais de 300 empresas cadastradas.
Entre as ações destes primeiros doze meses, destaca-se a consolidação da proposta Recife 500 anos – 2037, que aponta, entre outras coisas, para a necessidade de elaboração do Plano Urbanístico do Recife (o último data de 1943!) baseado na valorização das características físicas, paisagística e culturais da cidade, nas suas relações com os municípios de Pernambuco. Para o CAU/PE é necessário deixar de lado os interesses políticos dos quatro anos de mandato e pensar na cidade em longo prazo. Segundo anunciou o prefeito Geraldo, que recebeu a proposta ainda no ano passado, o documento servirá de diretriz de um novo plano urbanístico do município.
Seguindo essa mesma filosofia de defender o urbanismo integrado e integrador, o CAU/PE participou de forma crítica de discussões sobre as principais obras previstas para a cidade nos próximos anos. Um exemplo disso foram os pareceres técnicos emitidos pelo conselho sobre o projeto de construção de viadutos na Avenida Agamenon Magalhães e sobre o Rios da Gente, iniciativa estadual que busca promover a navegabilidade do Rio Capibaribe.
“O objetivo de representar um grupo de diálogos e análise da nossa sociedade vem funcionando. Nossa tarefa de fiscalização se fortalece com o contato com a população, seja formada pelos arquitetos e urbanistas ou não”, avalia o presidente Roberto Montezuma. Ele destaca, contudo, que ainda há muito por fazer e que a missão do Conselho está apenas no começo.