A transformação da mãe e da arquiteta
10 de maio de 2019 |
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Há 15 anos, a arquiteta e urbanista Phana Neri enxergou no olhar da recém-nascida Mariana, seu novo projeto. Nesse momento, a maternidade passou a dividir sua atenção com os muitos desafios profissionais. Vida que segue até a chegada de Lucas e a “mãe-arquiteta” passou a ter ainda mais espaço no seu cotidiano. Sete anos depois, diz ter entrado num novo ciclo, o da “arquiteta-mãe”.
“Com os filhos criados, acredito que é a hora de desbravar novos caminhos e investir mais na profissão que tanto amo e que muito me ensinou”, diz Phana, especialista em Gestão Municipal, Ouvidora do CAU/PE e única arquiteta a atuar como professora no Senac Petrolina.
Esse novo ciclo chega no tempo certo, com a percepção de que a maternidade e a arquitetura se integram e, unidas, são perfeitas: permitem apurar o olhar, fortalecer a sensibilidade e consolidar a objetividade.
Sem pensar duas vezes, Phana reafirma seu amor incondicional aos filhos, mas também à arquitetura, que diariamente ajuda a sua missão materna de educar e orientar para os desafios do mundo.
“A arquitetura é universal, é grandiosa, é plena. Nosso trabalho está sempre conectado ao do outro, numa construção coletiva. Assim é a vida, e isso transmito aos meus filhos”, completa.